segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Cinema, a 7ª Arte.

Cinema é a técnica e a arte de fixar e de reproduzir imagens que suscitam impressão de movimento, assim como a indústria que produz estas imagens. As obras cinematográficas (mais conhecidas como filmes) são produzidas através da gravação de imagens do mundo com câmeras (câmaras) adequadas, ou pela sua criação utilizando técnicas de animação ou efeitos visuais específicos.
Os filmes são assim constituídos por uma série de imagens impressas em determinado suporte, alinhadas em sequência, chamadas fotogramas. Quando essas imagens são projetadas de forma rápida e sucessiva, o espectador tem a ilusão de observar movimento. A cintilação entre os fotogramas não é apercebida devido a um efeito conhecido como persistência da visão: o olho humano retém uma imagem durante uma fração de segundo após a sua fonte ter saído do campo da visão.
O espectador tem assim a ilusão de movimento, devido a um efeito psicológico chamado movimento beta.
O cinema é um artefato cultural criado por determinadas culturas que nele se refletem e que, por sua vez, as afetam. É uma arte poderosa, é fonte de entretenimento popular e, destinando-se a educar ou doutrinar, pode tornar-se um método eficaz de influenciar os cidadãos.

É a imagem animada que confere aos filmes o seu poder de comunicação universal. Dada a grande diversidade de línguas existentes, é pela dublagem ou pelas legendas, que traduzem o diálogo noutras línguas, que os filmes se tornaram mundialmente populares.


A origem da palavra "cinema" deve-se à circunstância de ter sido o cinematógrafo o primeiro equipamento utilizado para filmar e projetar. Por metonímia, a palavra também se refere à sala onde são projetadas obras cinematográficas.

O uso da película para a produção de filmes encontra-se em recessão. O cinema digital está em plena expansão desde meados da primeira década do séc. XXI, tanto na tomada de vistas como na projeção. O digital permite, além disso, que os filmes circulem fora dos circuitos tradicionais de distribuição, entre particulares e instituições.
A invenção da fotografia, e sobretudo a da fotografia animada, foram momentos cruciais para o desenvolvimento não só das artes como da ciência, em particular no campo da antropologia visual.
O cinema existe graças à invenção do cinematógrafo, inventado pelos Irmãos Lumière no fim do século XIX. Em 28 de dezembro de 1.895, na cave do Grand Café, em Paris, realizaram os dois engenhosos irmãos a primeira exibição pública e paga da arte do cinema: uma série de dez filmes, com duração de 40 a 50 segundos cada (os primeiros rolos de película tinham apenas quinze metros de comprimento).
Os filmes até hoje mais conhecidos desta primeira sessão chamavam-se "A saída dos operários da Fábrica Lumière" e "A chegada do trem à Estação Ciotat", cujos títulos exprimem bem o seu conteúdo. Apesar de também existirem notícias de projeções um pouco anteriores, de outros inventores (como os irmãos Max e Emil Skladanowsky  na Alemanha), a sessão dos Lumière é aceita pela grande maioria da literatura cinematográfica como o marco inicial da nova arte.
O cinema expandiu-se a partir de então pela França, por toda a Europa e Estados Unidos, por intermédio de cinegrafistas enviados pelos irmãos Lumière para captar imagens pelo mundo afora.
Nesta mesma época, um certo mágico ilusionista, chamado Georges Méliès, dono de um teatro nas vizinhanças do local da primeira exibição dos Lumière, quis comprar um cinematógrafo para o utilizar em seus espetáculos. Os Lumière não quiseram vender-lhe o aparelho: o pai dos irmãos inventores argumentava que o cinematógrafo tinha unicamente finalidade científica e que o mágico teria, por certo, prejuízo se gastasse dinheiro com a máquina para fazer entretenimento.

Frustrado, Méliès conseguiu no entanto adquirir um aparelho semelhante na Inglaterra, fabricado por Robert William Paul, tornando-se assim o primeiro grande produtor de filmes de ficção, com narrativas sedutoras e truques aliciantes, destinados ao grande público: os primeiros efeitos especiais da história do cinema. Foi ele o criador da fantasia na produção e realização de filmes.
Logo depois, nas duas primeiras décadas do século XX, o diretor estadunidense David W. Griffith, um dos pioneiros de Hollywood, realizou filmes que o levaram a ser considerado pela historiografia cinematográfica o grande responsável pelo desenvolvimento e pela consolidação da linguagem do cinema, como arte independente, apesar das polêmicas ideológicas em que se envolveu. Foi ele o primeiro a fazer filmes em que se utilizou a montagem e em que certos movimentos de câmera (câmara) foram usados com maestria, estabelecendo assim os parâmetros da linguagem cinematográfica, que a partir de então se universalizou.

Destaque para "Intolerância", admirado até hoje por cineastas e cinéfilos de todo o mundo. Seguidamente, certos agentes do Construtivismo russo, Dziga Vertov no documentário e Sergei Eisenstein na ficção, darão uma importante e decisiva contribuição para o desenvolvimento das técnicas narrativas e de montagem no cinema.
Em suma, os irmãos Lumière e Meliès deram origem a dois gêneros fundamentais de cinema: o cinema documental e o cinema de ficção. Como forma de registrar acontecimentos ou de narrar histórias, o cinema é considerado uma arte, denominada sétima arte, desde a publicação, em 1.911, do Manifesto das Sete Artes do teórico italiano Ricciotto Canudo.
Capturando imagens e som para efeitos de comunicação, o cinema também é mídia. Desde a sua origem que é arte e comércio. A indústria cinematográfica cedo se transforma em negócio lucrativo em países como a Índia e os Estados Unidos, respetivamente o maior produtor em número de filmes por ano e o que possui a maior economia cinematográfica, tanto no mercado interno quanto no volume de exportações.

No suporte em película, a projeção de imagens estáticas em sequência para criar a ilusão de movimento terá de ser de no mínimo 16 fotogramas (quadros) por segundo, para que o cérebro humano não detete que são simples imagens isoladas. Desde 1.929, juntamente com a universalização do cinema sonoro, as projeções cinematográficas no mundo inteiro foram padronizadas em 24 quadros por segundo.










O cinema digital alterou este padrão. Em vídeo digital é comum o uso de 25 frames (fotogramas) por segundo e de 30 nos EUA.

Estabelecer marcos históricos é sempre perigoso e arbitrário, particularmente, no campo das artes. Inúmeros fatores concorrem para o estabelecimento de determinada técnica, seu emprego, práticas associadas e impacto numa ordem cultural. Aqui serão apresentados alguns, no intuito de melhor conhecer esta complexa manifestação estética a qual muitos chamam de a 7ª Arte.
De fato, a data de 28 de Dezembro de 1.895, é especial no que refere ao cinema, e sua história. Neste dia, no Salão Grand Café, em Paris, os Irmãos Lumière fizeram uma apresentação pública dos produtos de seu invento ao qual chamaram Cinematógrafo. O evento causou comoção nos 30 e poucos presentes, a notícia se alastrou e, em pouco tempo, este fazer artístico conquistaria o mundo e faria nascer uma indústria multibilionária. O filme exibido foi L'Arrivée d'un Train à La Ciotat.


Hoje em dia, o cinema baseia-se em projeções públicas de imagens animadas. O cinema nasceu de várias inovações que vão desde o domínio fotográfico até a síntese do movimento utilizando a persistência da visão com a invenção de jogos ópticos. Dentre os jogos óticos inventados vale a pena destacar o thaumatrópio (inventado entre 1.820 e 1.825 por William Fitton), fenacistoscópio (inventado em 1.829 por Joseph-Antoine Ferdinand Plateau), zootropo (em 1.834 por Will George Horner) e praxinoscópio (em 1.877 por Emily Reynaud). Em 1888, Emily Reynaud melhorou sua invenção e começou projetar imagens no Musée Grévin durante 10 anos.




Em 1.876, Eadweard Muybridge fez uma experiência: primeiro colocou 12 e depois 24 câmeras fotográficas ao longo de um hipódromo e tirou várias fotos da passagem de um cavalo. Ele obteve assim a decomposição do movimento em várias fotografias e através de um zoopraxiscópio pode recompor o movimento.


Em 1.882, Étienne-Jules Marley melhorou o aparelho de Muybridge. Em 1.888, Louis Aimée Augustin Le Prince filmou uma cena de cerca de 2 segundos mas a fragilidade do papel utilizado fez com que a projeção ficasse inadequada.


William Kennedy Laurie Dickson, chefe engenheiro da Edison Laboratories, inventou uma tira de celuloide contendo uma sequência de imagens que seria a base para fotografia e projeção de imagens em movimento. Em 1.891, Thomas Edison inventou o cinetógrafo e posteriormente o cinetoscópio.
O último era uma caixa movida a eletricidade que continha a película inventada por Dickson mas com funções limitadas. O cinetoscópio não projetava o filme.

Programa da primeira exibição
Baseado na invenção de Edison, Auguste e Louis Lumière inventaram o cinematógrafo, um aparelho portátil que consistia num aparelho três em um (máquina de filmar, de revelar e projetar). Em 1.895, o pai dos irmãos Lumière, Antoine, organizou uma exibição pública paga de filmes no dia 28 de dezembro no Salão do Grand Café de Paris.
A exposição foi um sucesso. Este dia, data da primeira projeção pública paga, é comumente conhecida como o nascimento do cinema mesmo que os irmãos Lumière não tenham reivindicado para si a invenção de tal feito. Porém, as histórias americanas atribuem um maior peso a Thomas Edison pela invenção do cinema, quando na verdade o que ele fez foi pegar pequenos videos e exibi-los em maquinas caça-níquel, e para não perder tal fonte lucrativa sempre foi contra a exibição dos filmes em grandes salas.
Os irmãos Lumière enviaram ao mundo, a fim de apresentar pequenos filmes, os primeiros registros como um início do cinema amador. "Sortie de l'usine Lumière à Lyon" (ou "Empregados deixando a Fábrica Lumière") é tido como o primeiro audiovisual exibido na história, sendo dirigido e produzido por Louis Lumière. Do mesmo ano, ainda dos irmãos Lumiére o filme "The Sprinkler Sprinkled", uma pequena comédia. Menos de 6 meses depois, Edison projetaria seu primeiro filme, "Vitascope".



Animação


Cinema mudo
Desde o início, inventores e produtores tentaram casar a imagem com um som sincronizado. Mas nenhuma técnica deu certo até a década de 20.


Assim sendo, durante 30 anos os filmes eram praticamente silenciosos sendo acompanhados muitas vezes de música ao vivo, outras vezes de efeitos especiais e narração e diálogos escritos presentes entre cenas. Tendo destaque para Charles Chaplin, um dos pioneiros do cinema mudo em todo o mundo.
Desenvolvimento e negócio
O ilusionista francês, Georges Méliès começou a exibir filmes em 1.896, quando ganhou uma "filmadora". Ele foi pioneiro em alguns efeitos especiais. Seu filme "Le Voyage dans la Lune" (ou "Viagem à Lua") de apenas 14 minutos foi provavelmente o primeiro a tratar sobre o assunto de alienígenas.1
Edwin S. Porter que se tornou cameraman de Thomas Edison usou pela primeira vez a técnica de edição de imagens. Em seu filme "Life of an American Fireman" de 1.903 é possível ver duas imagens diferentes mas que ocorreram simultaneamente, a visão de uma mulher sendo resgatada por um bombeiro e a mesma cena com a visão do bombeiro resgatando a mulher.
Em "The Great Train Robbery" (1.903), um dos primeiros westerns do cinema, o grande legado foi o "cross-cutting" com imagens simultâneas em diferentes lugares. Mas o mais importante em Porter, foi que o final do filme "The Great Train Robbery" teve que ser mudado, por motivos morais e éticos, visto que originalmente os bandidos se saiam bem no final, o que passava uma ideia de impunidade ao povo, se mostrava a partir dai, um cinema "educador".
O desenvolvimento de filmes fez crescer os nickelodeons, pequenos lugares de exibição de filmes onde se pagava o ingresso de 1 níquel, no qual se juntavam uma grande quantidade de pessoas, chamando a atenção da elite para o poder de influencia daquelas exibições. Os filmes também começaram a crescer em duração. Antes um filme durava de 10 a 15 minutos.
Em 1.906, o filme australiano "The Story of the Kelly Gang" tinha 70 minutos sendo lembrado até hoje como o primeiro longa metragem da história do cinema. Depois do filme australiano, a Europa começou a produzir filmes até mais longos: "Queen Elizabeth" (filme francês de 1.912), "Quo Vadis?" (filme italiano de 1.913) e "Cabiria" (filme italiano de 1.914), este último com 123 minutos de duração.
Imagem do polêmico filme "The Birth of a Nation"
Em janeiro de 1.914 foi exibido "Photo-Drama of Creation", um filme com mais de 8 horas de duração apresentado e narrado por Charles Taze Russell, fundador do movimento religioso dos Estudantes da Bíblia e da Sociedade Torre de Vigia.       

O Fotodrama consistia de um conjunto de slides com pinturas coloridas descrevendo o relato criativo bíblico desde a criação do Universo aos dias atuais, se prolongando pelos 1.000 anos futuros do reino de Jesus, segundo as crenças de Russell. Foi o primeiro filme a incluir som sincronizado e imagens coloridas.
Pelo lado americano, o diretor D. W. Griffith conseguia destaque. Seu filme, "The Birth of a Nation" (ou "O Nascimento de uma nação") de 1.915, foi considerado um dos filmes mais populares da época do cinema mudo, causou polêmica porque foi mal-interpretado, onde um simples retrato da sociedade americana foi considerado uma glorificação da escravatura, segregação racial e promoção do aparecimento da Ku Klux Klan e Intolerance (1.916).
Já "Intolerance: Love's Struggle Throughout the Ages" (ou "Intolerância") é considerado uma das grandes obras do cinema mudo, apesar da grande massa não ter entendido a proposta de quatro historias simultâneas, achando o filme muito confuso.
Em 1.907, os irmãos Lafitte criaram os filmes de arte na França com a intenção de levar as classes mais altas ao cinema já que estes pensavam ser o cinema para classes menos educadas.
Hollywood

Até esta época, Itália e França tinham o cinema mais popular e poderoso do mundo mas com a Primeira Guerra Mundial, a indústria européia de cinema foi arrasada. Os EUA começaram a destacar-se no mundo do cinema fazendo e importando diversos filmes. Thomas Edison tentou tomar o controle dos direitos sobre a exploração do cinematógrafo.
Alguns produtores independentes emigraram de Nova York à costa oeste em pequeno povoado chamado Hollywoodland, graças a Griffith, que já o sugeria. Lá encontraram condições ideais para rodar: dias ensolarados quase todo ano, diferentes paisagens que puderam servir como locações e quase todos as etnias como, negros, brancos, latinos, indianos, indios orientais e etc, um "banquete" de coadjuvantes. Assim nasceu a chamada "Meca do Cinema", e Hollywood se transformou no mais importante centro da indústria cinematográfica do planeta.
Nesta época foram fundados os mais importantes estúdios de cinema (Fox, Universal, Paramount) controlados por judeus (Daryl Zanuck, Samuel Bronston, Samuel Goldwyn, etc.) que viam o cinema como um negócio. Lutaram entre si e às vezes para competir melhor, juntaram empresas assim nasceu a 20th Century Fox (da antiga Fox) e Metro Goldwyn Meyer (união dos estúdios de Samuel Goldwyn com Louis Meyer). Os estúdios encontraram diretores e atores e com isso nasceu o "star system", sistema de promoção de estrelas e com isso, de ideologias e pensamentos de Hollywood.


Começaram a se destacar nesta época comédias de Charlie Chaplin e Buster Keaton, aventuras de Douglas Fairbanks e romances de Clara Bow. Foi o próprio Charles Chaplin e Douglas Fairbanks junto a Mary Pickford e David Wark Griffith que acabaram criando a United Artist com o motivo de desafiar o poder dos grandes estúdios.
O cinema no mundo

Em alternativa a Hollywood existiam vários outros lugares que investiam no cinema de arte e contribuiram para seu desenvolvimento.
Na França, os cineastas entre 1.919 e 1.929 começaram um estilo chamado de Cinema Impressionista Francês ou cinema de vanguarda (avant garde em francês). Se destacaram nesta época o cineasta Abel Gance com seu filme épico "Napoleon" e "J’Accuse" e Jean Epstein com seu filme "A queda da casa de Usher" de 1.929, ainda se destaca Germaine Dulac de "La Sorrient Madame Beudet". Ainda temos nesse movimento "A Moça da Água", de Jean Renoir, que mais tarde ajudaria a construir outra escola de cinema: Realismo Poético Francês.
Na Alemanha surgiu o expressionismo alemão donde se destacam os filmes "Das Cabinet des Dr. Caligari" ("O gabinete do doutor Caligari") de 1.920 do diretor Robert Wiene, "Nosferatu", "Phantom" ambos de 1.922 e do diretor Friedrich Wilhelm Murnau e Metrópolis de Fritz Lang de 1.927.
Outros filmes de destaque são: "O Gabinete das Figuras de Cera" e "A Última Gargalhada".
Na Espanha surgiu o cinema surrealista donde se destacou o diretor Luis Buñuel. "Un Perro andaluz" (ou "Um Cão Andaluz" em português) de 1.928 foi o filme que mais representou o cinema surrealista de Buñuel. Destaca-se ainda: "A Idade do Ouro".
Na Rússia se destacou o cineasta Serguei Eisenstein que criou uma nova técnica de montagem, chamada montagem intelectual ou dialéctica. Seu filme de maior destaque foi "O Couraçado Potemkin" (ou br: "O Encouraçado Potemkin") de 1.925. Já Dziga Vertov, de "O Homem com a Câmera" se propôs a um documentário sofisticado, chamado "Cine-Olho". Outros filmes de arte russos de destaque são: "Aelita" e "Terra".



O dinamarquês Carl Theodor Dreyer, roda "Le Passion de Jeanne D'arc", um filme mudo de 1.928 com a atriz Maria Falconetti no papel de Joana. Considerado por alguns um dos melhores filmes de todos os tempos. O filme dá valor à expressão facial. Foi filmado na França.
Infelizmente, cerca de 90% dos filmes mudos se perderam, por falta de cuidado ou de boa conservação.
De fato, a maioria dos filmes mudos foi derretida a fim de recuperarem o nitrato de prata, um componente caro.
A era do som
Até então já haviam sido feitos experimentos com som mas com problemas de sincronização e amplificação. Em 1.926, a Warner Brothers introduziu o sistema de som Vitaphone (gravação de som sobre um disco) até que em 1.927, a Warner lançou o filme "The Jazz Singer", um musical que pela primeira vez na história do cinema tinha alguns diálogos e cantorias sincronizados aliados a partes totalmente sem som;
então em 1.928 o filme "The Lights of New York" ,(também da Warner), se tornaria o primeiro filme com som totalmente sincronizado. O som gravado no disco do sistema Vitaphone foi logo sendo substituído por outro sistema como o Movietone da Fox, DeForest Phonofilm e Photophone da RCA com sistema de som no próprio filme.
O Beijo, lançado em 1.929 e protagonizado pela atriz sueca Greta Garbo, foi o último filme mudo da MGM e o último da história de Hollywood, com exceção de duas jóias raras de Chaplin: Luzes da Cidade e Tempos Modernos.
No final de 1.929, o cinema de Hollywood já era quase totalmente falado. No resto do mundo, por razões económicas, a transição do mudo para o falado foi feito mais lentamente. Neste mesmo ano já lançado grandes filmes falados como "Blackmail" de Alfred Hitchcock (o primeiro filme inglês falado), "Applause" do diretor Rouben Mamoulian (um musical em preto e branco) e "Chinatown Nights" de William Wellman (mesmo diretor de "Uma estrela nasce" de 1.937). Foi também no ano de 1929 criado o prêmio Oscar ou Prêmios da Academia que serve até os dias atuais como premiação aos melhores do cinema.
Criatividade
O uso do som fez com que o cinema se diversificasse mais em termos de gêneros. Dessa nova tecnologia nascia o musical e também algumas comédias. E do casamento dos dois surgia a comédia musical.
Segundo o Dicionário Houaiss, produção é o ato de produzir, mas também o resultado deste ato, e portanto o volume do que se produz, a capacidade de produzir e mesmo o próprio produto. No campo do audiovisual, e particularmente no cinema, produção pode ser:
o conjunto de todas as fases necessárias para a realização de um filme ou produto equivalente; 
apenas as fases intermediárias da realização audiovisual, as que se situam entre a pré-produção e a pós-produção, compreendendo basicamente a etapa de filmagem; 

o trabalho ou a atividade do produtor cinematográfico; 

(em algumas circunstâncias) sinônimo de filme, no sentido de produto audiovisual.

Produção cinematográfica é o processo de fazer um filme, de uma ideia inicial de história ou escrita do roteiro, filmagem, edição e finalmente distribuição para um público. Tipicamente isso envolve um grande número de pessoas e o processo pode demorar de meses a anos para ser completado.
Uma produção cinematográfica pode ocorrer em qualquer lugar do mundo, com grandes diferenças de contexto econômico, social e político, usando uma variedade de tecnologias e técnicas.
Produção de cinema requer muito planeamento e organização. Deve-se fazer um roteiro de tudo o que será necessário no set, desde alimentação até os equipamentos de iluminação e maquinaria.

Entre os processos necessários para criação de um filme estão: criação do roteiro, storyboards com desenhos de todas as cenas para facilitar na preparação do set, planejamento, equipe técnica, elenco, preparação do set, cenários, captação das imagens internas e externas, filmagem, trilha sonora, edição, pós-produção, promoção e distribuição, além de muitos outros.
Documentário é um gênero cinematográfico que se caracteriza pelo compromisso com a exploração da realidade. Mas dessa afirmação não se deve deduzir que ele represente a realidade «tal como ela é». O documentário, assim como o cinema de ficção, é uma representação parcial e subjectiva da realidade.

O filme documentário foi pela primeira vez teorizado por Dziga Vertov (1.896-1.954), que desenvolve o conceito de «cinema-verdade» (kino-pravda), defendendo a ideia da fiabilidade do olho da câmara, a seu ver mais fiel à realidade que o olho humano - ideia ilustrada pelo filme que realizou Cine-Olho (1.924) -, visto ser uma reprodução mecânica do visível.

O termo documentário é descrito em 1.879 pelo dicionário francês Littré como adjetivo referente a algo «que tem carácter de documento». Atualmente, há uma série de estudos cujos esforços se dirigem no sentido de mostrar que há uma definição de fronteiras entre documentário e cinema de ficção, definindo um gênero híbrido.



Surge no início do século o termo docuficção. A etnoficção é umas das práticas nobres deste gênero. No Brasil todos Documentários são livre desde 2.011. Pela lei 1.987 artigo 12.

O cinema de ficção (ou ficcional) é uma das duas grandes correntes cinematográficas a par com o cinema documental (ou documentário). Das duas, foi a corrente que mais vingou comercialmente, sendo que o grosso da indústria cinematográfica hoje em dia produz cinema de ficção.

O cinema do Brasil existe como exibição e entretenimento desde julho de 1.896, e como realização e expressão desde 1.897. Embora nunca tenha chegado a se estruturar plenamente como indústria, o cinema brasileiro, em seus mais de 110 anos de História, teve momentos de grande repercussão internacional, como na época do Cinema Novo, e de crescimento do mercado interno, como no período da Embrafilme. Na primeira década do século XXI, a atividade cinematográfica no Brasil envolve pouco mais de 2 mil salas, que vendem uma média de 100 milhões de ingressos anuais, dos quais entre 15 e 20% são para filmes brasileiros. A produção nacional tem mantido uma média de 90 a 100 filmes de longa-metragem por ano, sendo que nem todos conseguem lançamento comercial .
Segundo o crítico e historiador Jean-Claude Bernardet, "não é possível entender qualquer coisa que seja do cinema brasileiro se não se tiver em mente a presença maciça e agressiva, no mercado interno, do filme estrangeiro.".
A primeira exibição de cinema no Brasil aconteceu em 8 de julho de 1896, no Rio de Janeiro, por iniciativa do exibidor itinerante belga Henri Paillie. Naquela noite, numa sala alugada do Jornal do Commercio, na Rua do Ouvidor, foram projetados oito filmetes de cerca de um minuto cada, com interrupções entre eles e retratando apenas cenas pitorescas do cotidiano de cidades da Europa. Só a elite carioca participou deste fato histórico para o Brasil, pois os ingressos não eram baratos.


Um ano depois já existia no Rio uma sala fixa de cinema, o "Salão de Novidades Paris", de Paschoal Segreto.
Os primeiros filmes brasileiros foram rodados entre 1.897-1.898. Uma "Vista da baia da Guanabara" teria sido filmado pelo cinegrafista italiano Afonso Segreto (irmão de Paschoal) em 19 de junho de 1.898, ao chegar da Europa a bordo do navio Brèsil - mas este filme, se realmente existiu, nunca chegou a ser exibido. Ainda assim, desde os anos 1.970, 19 de junho é considerado o Dia do Cinema Brasileiro.
Hoje em dia, os pesquisadores consideram que os primeiros filmes realizados no Brasil são "Ancoradouro de Pescadores na Baía de Guanabara", "Chegada do trem em Petrópolis" , "Bailado de Crianças no Colégio, no Andaraí" e "Uma artista trabalhando no trapézio do Politeama".
Em dezembro de 1.992, ainda no governo de Itamar Franco, o Ministro da Cultura Antonio Houaiss cria a Secretaria para o Desenvolvimento do Audiovisual, que libera recursos para produção de filmes através do Prêmio Resgate do Cinema Brasileiro e passa a trabalhar na elaboração do que viria ser a Lei do Audiovisual, que entraria em vigor no governo de Fernando Henrique Cardoso.
A partir de 1.995, começa-se a falar numa "retomada" do cinema brasileiro. Novos mecanismos de apoio à produção, baseados em incentivos fiscais e numa visão neoliberal de "cultura de mercado", conseguem efetivamente aumentar o número de filmes realizados e levar o cinema brasileiro de volta à cena mundial. O filme que inicia este período é Carlota Joaquina, Princesa do Brasil (1.995) de Carla Camurati, parcialmente financiado pelo Prêmio Resgate. No entanto, as dificuldades de penetração no seu próprio mercado continuam: a maioria dos filmes não encontra salas de exibição no país, e muitos são exibidos em condições precárias: salas inadequadas, utilização de datas desprezadas pelas distribuidoras estrangeiras, pouca divulgação na mídia local.
Em 1.997, para alcançar o mercado cinematográfico, as Organizações Globo criaram sua própria produtora, a Globo Filmes, empresa especializada que veio a reposicionar o cinema brasileiro em, praticamente, todos os segmentos. Isto porque, em um curtíssimo tempo, a produtora Globo Filmes viria a se tornar um grande monopólio ocupante do mercado cinematográfico brasileiro. Ainda que para a escala de operação da rede de televisão, o seu braço cinematográfico possa vir a ser considerada uma empresa pequena.
Dessa maneira, através do cinema, o conglomerado foi capaz de atingir um dos últimos segmentos tradicionais do mercado audiovisual brasileiro, nicho no qual ela ainda não apresentava nenhuma participação realmente direta. Entre 1.998 e 2.003, a empresa se envolveu de maneira direta em 24 produções cinematográficas, e a sua supremacia se cristalizaria definitivamente no último ano deste período, quando os filmes com a participação da empresa obtiveram mais de 90% da receita da bilheteria do cinema brasileiro e mais de 20% do mercado total.
Alguns filmes lançados na primeira década do novo século, com uma temática atual e novas estratégias de lançamento, como Cidade de Deus (2.002) de Fernando Meirelles, Carandiru (2.003) de Hector Babenco e Tropa de Elite (2.007) de José Padilha, alcançam grande público no Brasil e perspectivas de carreira internacional.
Segundo o crítico Luiz Zanin Oricchio, "Cidade de Deus", por sua importância, teria sido o marco final do período conhecido como "a retomada do cinema brasileiro".
http://pt.wikipedia.org/wiki/Cinema
http://pt.wikipedia.org/wiki/Cinema_do_Brasil

Pascoal Segreto nasceu em San Martin di Cileno - Salerno, Itália em 22 de março de 1.868 e morreu no Rio de Janeiro em  27 de fevereiro de 1.920. Foi um empresário ítalo-brasileiro e pioneiro do cinema no Brasil.

Nascido na província italiana de Salerno, Paschoal aos 15 anos decidiu imigrar para o Brasil, junto ao irmão Gaetano, embarcando no vapor Savoie para o Rio de Janeiro, onde encontrou uma cidade em que o setor de diversões era fraco.
Começou como vendedor de jornais e, tanto ele como o irmão chegaram a ser presos várias vezes: 13 o Paschoal e 9 o Gaetano, acusados de pequenos delitos mas, em 1.907, quando sofre acusações pela imprensa, exibe uma ficha limpa na justiça. Mais tarde torna-se dono do jornal Il Bersaglieri e de teatros.
Unindo-se ao bicheiro José Roberto Cunha Sales, registravam invenções de outros países como deles, e exploravam várias diversões que eram novidades na Europa. Foi assim que apenas sete meses após os irmãos Lumière estrearem o cinema em Paris os dois trouxeram a novidade ao país, com uma exibição ocorrida em 8 de julho de 1.896.
Em 1.897 inaugura a primeira sala cinematográfica do Brasil, o Salão Novidades de Paris e em 1.898 lança a revista Animatographo, considerada a primeira revista especializada em cinema do Brasil.
Em 1.919, no centenário de Niterói, a Fon-Fon publica a foto de um carrossel da Empreza Paschoal Segreto, então uma novidade.
Paschoal investiu no Teatro de Revista, sendo chamado por Procópio Ferreira de "papa do teatro brasileiro".
Do início envolvendo-se com a contravenção, logo torna-se figura influente, frequentando figuras como Hermes da Fonseca e aparecendo com frequência na revista Fon-Fon.
Além do Salão de Novidades, tinha no Rio o Parque Fluminense, a Maison Moderne e o Moulin Rouge, que reformara em 1.904; era ainda arrendatário dos teatros Carlos Gomes, São José e São Pedro. Noutras cidades controlou também várias casas de espetáculos e jogos, como o Politeama e Eldorado, em São Paulo; o Varietés, em Santos; o também chamado Salão das Novidades, em Campos ou um salão para jogo de pelota basca, em Niterói, entre outros.

Morador do bairro de Santa Teresa, vivia maritalmente com Carmela, com quem não teve filhos, criando os sobrinhos, filhos de Gaetano e órfãos do pai desde 1.908. Em seu apartamento veio a falecer, com agravamento da gangrena em decorrência do diabetes. Encontra-se sepultado no Cemitério São João Batista.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Paschoal_Segreto


A chegada do cinema ao Brasil
A primeira exibição cinematográfica no Brasil aconteceu em julho de 1.896, no Cinematographo Parisiense, que foi criado em um lugar adaptado, onde hoje funciona o teatro Glauber Rocha, no Rio, cujos proprietários eram Pascoal Segreto e José Roberto Cunha Salles. O primeiro cinema foi inaugurado em 1.909, como Cine Soberano, que hoje é chamado de Cine Íris, também no Rio de Janeiro.
http://ocinemabrasil.blogspot.com.br/2010/05/primeira-exibicao-cinematografica-no.html




Ancoradouro de Pescadores na Baía de Guanabara é o título atribuído ao filme brasileiro de 1.897. O filme é um curta-metragem do tipo documentário, sem som (mudo) e em P&B com produção e direção de Cunha Salles (José Roberto da Cunha Salles).

O filme retrata a Baía de Guanabara no ano de 1.897 e sua existência é confirmada nos anúncios feitos no jornal Gazeta de Petrópolis nas edições dos dias 1° e 6 de maio de 1.897. Desta película, existem apenas 24 fotogramas no acervo do Arquivo Nacional do Rio de Janeiro constituindo nos mais antigos fotogramas de um filme brasileiro que se tem conhecimento na atualidade.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Ancoradouro_de_Pescadores_na_Ba%C3%ADa_de_Guanabara


Bailado de Crianças no Colégio, no Andaraí é um filme brasileiro de 1.897. O filme é um curta-metragem do tipo documentário, sem som (mudo) e em P&B com a direção de Vittorio Di Maio.
O filme foi apresentado, pela primeira vez, no Cassino Fluminense, em Petrópolis, no dia 1° de maio de 1.897, num evento histórico, pois esta sessão de filmes é considerada a primeira apresentação de "filmetes" de nacionalidade brasileira em território nacional. Nesta sessão também foram apresentado as películas: Chegada do trem em Petrópolis e Ancoradouro de Pescadores na Baía de Guanabara‎, entre outras (num total de 16 curtas), seguindo o modelo dos irmãos Lumière, em Paris.
Baseados na comparação da iconografia brasileira e a estrangeira e nos costumes da época, confirmam tratar-se de filmagem brasileira, uma das primeiras do Brasil.

.http://pt.wikipedia.org/wiki/Bailado_de_Crian%C3%A7as_no_Col%C3%A9gio,_no_Andara%C3%AD



Uma Artista Trabalhando no Trapézio do Polytheama é um filme brasileiro de 1.897. O filme é um curta-metragem do tipo documentário, sem som (mudo) e em P&B.
O filme mostra imagens do antigo Theatro Polytheama em São Paulo.
O filme foi apresentado, pela primeira vez, no Cassino Fluminense, em Petrópolis, no dia 1° de maio de 1.897, num evento histórico, pois esta sessão de filmes é considerada a primeira apresentação de "filmetes" de nacionalidade brasileira em território nacional. Nesta sessão também foram apresentado as películas: Chegada do trem em Petrópolis e Ancoradouro de Pescadores na Baía de Guanabara‎, entre outras (num total de 16 curtas), seguindo o modelo dos irmãos Lumière, em Paris.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Uma_artista_trabalhando_no_trap%C3%A9zio_do_Politeama


O primeiro filme sonoro brasileiro é a comédia "Acabaram-se os otários" (1.929), de Luiz de Barros. "Coisas nossas" (1.931), de Wallace Downey, é um musical cantado em português, com cantores brasileiros, e de grande sucesso. Na contra-mão, Mário Peixoto realiza "Limite" (1.930), filme mudo de pouca aceitação popular, mas hoje considerado um marco do cinema experimental.
No começo dos anos 30, o cinema brasileiro passa por uma rápida fase otimista, já que os "talkies" (filmes falados) de Hollywood têm dificuldades de entrar no mercado brasileiro, por deficiência das salas e pelo problema da língua. Em 1.930-1.931 são produzidos quase 30 longas de ficção, mas, em função dos custos, a produção volta a se concentrar no Rio e em São Paulo. Surgem no Rio as produtoras Cinédia, de Adhemar Gonzaga, e Brasil Vita Filmes, de Carmen Santos. Humberto Mauro, já o maior diretor de cinema do país, realiza para a Cinédia sua obra-prima "Ganga bruta" (1933) e para a Brasil Vita Filmes o sucesso "Favela dos meus amores" (1.935).

Domínio de Hollywood: 1.936
As distribuidoras de filmes norte-americanos no Brasil investem muito dinheiro em publicidade e na aparelhagem de som dos cinemas, e passam a vender seus filmes no sistema de "lote". Ao contrário do que se esperava, o público brasileiro rapidamente se acostuma a ler legendas. A revista Cinearte diz incentivar o cinema brasileiro, mas defende explicitamente a imitação dos filmes norte-americanos, sua "higiene", seu "ritmo moderno" e seu respeito pelos que têm "o direito de mandar". No ano de 1.934, não é produzido nenhum longa no país.



Dentro da ideia de imitar Hollywood, a Cinédia continua produzindo musicais: românticos como "Bonequinha de seda" (1.936) ou carnavalescos como "Alô, alô, Brasil" (1.935) e "Alô, alô, carnaval" (1.936), nos quais surge Carmen Miranda, logo contratada por Hollywood. Em 1.940, a Cinédia produz "Pureza", com grande orçamento, cenários especiais, equipamentos novos importados dos EUA e um absoluto fracasso. Em 1.942, dos 409 filmes lançados no país, apenas um é brasileiro.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Cinema_do_Brasil


Eu te amo é um filme brasileiro de 1.981, do gênero drama, dirigido por Arnaldo Jabor, produção de Walter Clark e fotografia de Murilo Salles.
O filme relata a história um casal formado por um Industrial recém separado e falido durante o milagre dos anos 70 e uma mulher traumatizada por um relacionamento unilateral, que desejam desesperadamente se amar mas têm um medo brutal deste encontro.
É um filme repleto do sumo do bom gosto da arte brasileira. Começando pela música tema. O clássico do mesmo nome, de Chico Buarque de Holanda e Antonio Carlos Jobim.
Seu ponto forte são seus monólogos e diálogos, bastante surreais, complexos e reflexivos. E, em muitos momentos, retrata claramente a visão pessimista do próprio Jabor em relação ao Brasil.
Possui um trabalho cênico bem teatral com fotografias impressionantes e aborda paralelamente temas polêmicos como prostituição, machismo e homossexualidade.
Prêmios
Festival de Gramado
Melhor Atriz - Sonia Braga (Venceu)
Melhor Fotografia - Murilo Salles Também por Cabaret Mineiro (1982) (Venceu)
Melhor Cenografia - Marcos Weinstock (Venceu)
Melhor Som (Venceu)
Melhor Filme (Indicado)
Associação Paulista de Críticos de Arte
Melhor Fotografía - Murilo Salles (Venceu)
Melhor Diretor - Arnaldo Jabor (Venceu) 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Eu_te_amo


Carlos Diegues, mais conhecido como Cacá Diegues, nasceu em Maceió, em 19 de maio de 1.940. É um premiado cineasta brasileiro. Foi um dos fundadores do Cinema Novo.
Nascido em Maceió, aos 6 anos de idade sua família muda-se para o Rio de Janeiro e instala-se em Botafogo, bairro onde passa toda sua infância e adolescência.
Estudou no Colégio Santo Inácio, dirigido por jesuítas, até ingressar na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), onde fez o curso de Direito.


Como presidente do Diretório Estudantil, fundou um cineclube, iniciando suas atividades de cineasta amador, com David Neves e Arnaldo Jabor, entre outros. Ainda estudante, dirige o jornal "O Metropolitano", órgão oficial da União Metropolitana de Estudantes e junta-se ao Centro Popular de Cultura, ligado à União Nacional dos Estudantes.
O grupo da PUC e o de "O Metropolitano" tornam-se, a partir do final da década de 1.950, um dos núcleos de fundação do Cinema Novo, do qual Diegues é um dos líderes, juntamente com Glauber Rocha, Leon Hirszman, Paulo Cesar Saraceni e Joaquim Pedro de Andrade. Em 1961, em colaboração com David Neves e Affonso Beato, realiza o curta-metragem Domingo, um dos filmes pioneiros do movimento.
Em 1.962, no CPC, Diegues dirige seu primeiro filme profissional, em 35 mm, Escola de Samba Alegria de Viver, episódio do longa-metragem Cinco Vezes Favela (os demais episódios são dirigidos por Joaquim Pedro de Andrade, Leon Hirszman, Marcos Farias e Miguel Borges). Seus três primeiros longas-metragens - Ganga Zumba (1.964), A Grande Cidade (1.966) e Os Herdeiros (1.969) - são filmes típicos daquele período voluntarista, inspirados em utopias para o cinema, para o Brasil e para a própria humanidade. Polemista inquieto, ele continua a trabalhar como jornalista e a escrever críticas, ensaios e manifestos cinematográficos, em diferentes publicações, no Brasil e no exterior.
Em 1.969, após a promulgação do AI-5, Diegues deixa o Brasil, vivendo primeiro na Itália e depois na França, com sua esposa, a cantora Nara Leão. De volta ao Brasil, Diegues realiza mais dois filmes - Quando o Carnaval Chegar (1.972) e Joanna Francesa (1.973). Em 1.976, dirige Xica da Silva, seu maior sucesso popular.
Em 1978, Diegues inventa em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, a expressão "patrulhas ideológicas", para denunciar alguns setores da crítica que desqualificavam os produtos culturais não alinhados a certos cânones da esquerda política mais ortodoxa. Nesse período de início da redemocratização do país e de renovação do cinema brasileiro, realiza Chuvas de Verão (1.978) e Bye Bye Brasil (1980), dois de seus maiores sucessos.
Em 1.981, integrou o júri no Festival de Cannes.
Em 1.984, realiza o épico Quilombo, uma produção internacional comandada pela Gaumont francesa, um velho sonho de seu realizador.
Numa fase crítica da economia cinematográfica do país, realiza dois filmes de baixo custo, Um Trem para as Estrelas (1.987) e Dias Melhores Virão (1.989).
Na mesma fase, realiza, em parceria com a TV Cultura, Veja esta Canção (1.994). Quando a nova Lei do Audiovisual finalmente é promulgada, ele é um dos poucos cineastas veteranos ainda em atividade - trabalhando com comerciais, documentários, videoclipes.
A maioria dos 18 filmes de Diegues foi selecionada por grandes festivais internacionais, como Cannes, Veneza, Berlim, Nova York e Toronto, e exibida comercialmente na Europa, nos Estados Unidos e na América Latina - o que o torna um dos realizadores brasileiros mais conhecidos no mundo.

É oficial da Ordem das Artes e das Letras (l'Ordre des Arts et des Lettres) da República Francesa. Também é membro da Cinemateca Francesa. O governo brasileiro também lhe concedeu o título de Comendador da Ordem de Mérito Cultural e a Medalha da Ordem de Rio Branco, a mais alta do país.


Tem dois filhos, Isabel e Francisco, do seu casamento com Nara Leão. Tem três netos: José Pedro Diegues Bial (2.002), filhos de Isabel; e Monah André Diegues (2.004) e Mateo André Diegues (2.005), filhos Francisco. Desde 1.981, é casado com a produtora de cinema Renata Almeida Magalhães. 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Cac%C3%A1_Diegues

Glauber de Andrade Rocha nasceu em Vitória da Conquista, em 14 de março de 1.939 e morreu no Rio de Janeiro, em 22 de agosto de 1.981. 
Foi um cineasta brasileiro e também ator e escritor.
Filho de Adamastor Bráulio Silva Rocha e de Lúcia Mendes de Andrade Rocha, Glauber Rocha nasceu na cidade de Vitória da Conquista, sudoeste da Bahia.

Foi criado na religião da mãe, protestante, membro da Igreja Presbiteriana, por ação de missionários americanos da Missão Brasil Central. Posteriormente, para casar-se com Helena, foi batizado no catolicismo, escolhendo o nome de Pedro.
Alfabetizado pela mãe, estudou no Colégio do Padre Palmeira - instituição transplantada pelo padre José Luiz Soares Palmeira de Caetité (então o principal núcleo cultural do interior do Estado).
Em 1.947 mudou-se com a família para Salvador, onde seguiu os estudos no Colégio 2 de Julho, dirigido pela Missão Presbiteriana, ainda hoje uma das principais escolas da cidade.
Ali, escrevendo e atuando numa peça, seu talento e vocação foram revelados para as artes performativas. Participou em programas de rádio, grupos de teatro e cinema amadores, e até do movimento estudantil.

Começou a realizar filmagens (seu filme Pátio, de 1.959, ao mesmo tempo em que ingressou na Faculdade de Direito da Bahia, hoje da Universidade Federal da Bahia, entre 1.959 a 1.961), que logo abandonou para iniciar uma breve carreira jornalística, em que o foco era sempre sua paixão pelo cinema. Da faculdade foi o seu namoro e casamento com uma colega, Helena Ignez.
Sempre controvertido, escreveu e pensou cinema. Queria uma arte engajada ao pensamento e pregava uma nova estética, uma revisão crítica da realidade. Era visto pela ditadura militar que se instalou no país, em 1.964, como um elemento subversivo.
No livro 1.968 - O ano que não terminou, Zuenir Ventura registra como foi a primeira vez que Glauber fez uso da maconha, bem como o fato de, segundo Glauber, esta droga ter seu consumo introduzido na juventude como parte dos trabalhos da CIA (Agência Americana de Inteligência) no Brasil.
Em 1.971, com a radicalização do regime, Glauber partiu para o exílio, de onde nunca retornou totalmente. Em 1.977, viveu seu maior trauma: a morte da irmã, a atriz Anecy Rocha, que, aos 34 anos, caiu em um fosso de elevador. Antes, outra irmã dele morreu, aos 11 anos, de leucemia.
Glauber faleceu vítima de septicemia, ou como foi declarado no atestado de óbito, de choque bacteriano, provocado por broncopneumonia que o atacava havia mais de um mês, na Clínica Bambina, no Rio de Janeiro, depois de ter sido transferido de um hospital de Lisboa, capital de Portugal, onde permaneceu 18 dias internado. Residia há meses em Sintra, cidade de veraneio portuguesa, e se preparava para fazer um filme, quando começou a passar mal.
Antes de estrear na realização de uma longa metragem (Barravento, 1.962), Glauber Rocha realizou vários curtas-metragens, ao mesmo tempo que se dedicava ao cineclubismo e fundava uma produtora cinematográfica.
Deus e o Diabo na Terra do Sol (1.964), Terra em Transe (1.967) e O Dragão da Maldade contra o Santo Guerreiro (1.969) são três filmes paradigmáticos, nos quais uma crítica social feroz se alia a uma forma de filmar que pretendia cortar radicalmente com o estilo importado dos Estados Unidos. Essa pretensão era compartilhada pelos outros cineastas do Cinema Novo, corrente artística nacional liderada principalmente por Rocha e grandemente influenciada pelo movimento francês Nouvelle Vague e pelo Neorrealismo italiano.

Glauber Rocha foi um cineasta controvertido e incompreendido no seu tempo, além de ter sido patrulhado tanto pela direita como pela esquerda brasileira. Ele tinha uma visão apocalíptica de um mundo em constante decadência e toda a sua obra denotava esse seu temor. Para o poeta Ferreira Gullar, "Glauber se consumiu em seu próprio fogo".
Com Barravento ele foi premiado no Festival Internacional de Cinema de Karlovy Vary na Tchecoslováquia em 1.963. Um ano depois, com 'Deus e o diabo na terra do sol, ele conquistou o Grande Prêmio no Festival de Cinema Livre da Itália e o Prêmio da Crítica no Festival Internacional de Cinema de Acapulco.


Foi com Terra em Transe que tornou-se reconhecido, conquistando o Prêmio da Crítica do Festival de Cannes, o Prêmio Luis Buñuel na Espanha, o Prêmio de Melhor Filme do Locarno International Film Festival, e o Golfinho de Ouro de melhor filme do ano, no Rio de Janeiro.


Outro filme premiado de Glauber foi O Dragão da Maldade contra o Santo Guerreiro, prêmio de melhor direção no Festival de Cannes e, outra vez, o Prêmio Luiz Buñuel na Espanha.

Festival de Cannes

1.967 - Prêmio da Crítica Internacional - Terra em Transe, de Glauber Rocha.

1.969 - Melhor Direção - Glauber Rocha, por O Dragão da Maldade Contra o Santo Guerreiro.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Glauber_Rocha



Terra em Transe é um filme brasileiro de 1.967, do gênero drama, roteirizado e dirigido por Glauber Rocha.



Na fictícia República de Eldorado, Paulo Martins é um jornalista idealista e poeta ligado ao político conservador em ascensão e tecnocrata Porfírio Diaz e à amante dele, a meretriz Silvia, com quem também mantêm um caso formando um triângulo amoroso. Quando Diaz se elege senador, Paulo se afasta e vai para a província de Alecrim, onde conhece a ativista Sara. Juntos eles resolvem apoiar o vereador populista Felipe Vieira para governador na tentativa de lançarem um novo líder político, supostamente progressista, que guie a mudança da situação de miséria e injustiça que assola o país.
Ao ganhar a eleição, Vieira se mostra fraco e controlado pelas forças econômicas locais que o financiaram e não faz nada para mudar a situação social, o que leva Paulo, desiludido, a abandonar Sara e retornar à capital e voltar a se encontrar com Sílvia. Se aproxima de Júlio Fuentes, o maior empresário do país, e lhe conta que o presidente Fernandez tem o apoio econômico de uma poderosa multinacional que quer assumir o controle do capital nacional. Quando Diaz vai para a disputa da Presidência com o apoio de Fernandez, Fuentes cede um canal de televisão para Paulo que o usa para atacar o candidato. Vieira e Paulo se unem novamente na campanha da presidência até que Fuentes trai ambos e faz um acordo com Diaz. Paulo quer partir para a luta armada mas Vieira desiste.


O filme pode ser lido como uma grande parábola da história do Brasil no período 1.960-66, na medida em que metaforiza em seus personagens diferentes tendências políticas presentes no Brasil no contexto. Realiza uma exaustiva crítica de todos aqueles que participaram desse processo, incluindo as diferentes correntes da chamada esquerda brasileira. Isto foi um dos motivos pelos quais foi tão mal recebido pela crítica e pelos intelectuais nacionais.

Filme alegórico, Terra em Transe enfrentou, na época, problemas com a censura estabelecida no Brasil, ao mostrar um fictício país latino-americano, denominado Eldorado, governado pelo déspota Diaz.
Apesar do que se pensar, a cidade onde toda a trama se passa, Alecrim, não é a capital de Eldorado, como se pode constatar no diálogo em que Vieira apresenta Sílvia a Martins, logo ao início do filme.



Em abril de 1.967, o filme foi proibido em todo território nacional, por ser considerado subversivo e irreverente com a Igreja e só foi liberado com a condição de que fosse dado um nome ao padre interpetrado por Jofre Soares.
Porfirio Díaz foi o nome de um ditador que governou o México por 31 anos.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Terra_em_Transe

Cidade de Deus é um filme de drama brasileiro de 2.002 dirigido por Fernando Meirelles e co-dirigido por Kátia Lund. Foi adaptado por Bráulio Mantovani a partir do livro de mesmo nome escrito por Paulo Lins. O filme mostra o crescimento do crime organizado na Cidade de Deus entre as décadas de 1.960 e 1.980.
O filme é estrelado por Alexandre Rodrigues, Leandro Firmino da Hora, Jonathan Haagensen, Matheus Nachtergaele, Douglas Silva, Alice Braga e Seu Jorge.
A grande maioria dos atores era, na verdade, moradores de favelas como Vidigal e Cidade de Deus.
Recebeu quatro indicações ao Oscar, nas categorias de Melhor Diretor (Fernando Meirelles), Melhor Roteiro Adaptado (Bráulio Mantovani), Melhor Edição (Daniel Rezende) e Melhor Fotografia (Cesár Charlone). Foi exibido fora de competição no Festival de Cannes.

O filme começa mostrando galinhas sendo preparadas para o almoço. Uma delas escapa e é perseguida por bandidos armados. A galinha para entre os bandidos e um jovem chamado Buscapé, que acredita que a gangue quer matá-lo. O filme volta 10 anos no tempo, onde Buscapé conta como ele foi parar naquela situação.
Três ladrões (Cabeleira, Alicate e Marreco), conhecidos como Trio Ternura, aterrorizam os negócios locais com vários assaltos. Marreco é o irmão de Buscapé. Como Robin Hood, eles dividem parte do dinheiro roubado com os habitantes da favela chamada de Cidade de Deus e, em troca, são protegidos por eles.

Uma relativa paz chega à Cidade de Deus com Zé Pequeno no comando, que evita chamar a atenção da polícia abordando e matando um dos Caixa Baixa, que estava cometendo crimes na área. Zé planeja matar seu concorrente, Cenoura, porém é impedido por Bené, que é amigo de Cenoura.
Eventualmente, junto com Angélica, ele decide deixar sua vida criminal para trás e se mudar para uma fazenda, assim ele faz uma grande festa de despedida. Zé, não conseguindo achar uma garota que quisesse dançar com ele, humilha um homem chamado Mané Galinha. Mais tarde, Bené é morto por um antigo traficante, Neguinho, que estava tentando matar Zé. Bené era o único homem que impedia Zé Pequeno de atacar os negócios de Cenoura. Sua morte deixa Zé em perigo e Cenoura com medo.
Após a morte de Bené, Zé Pequeno estupra a namorada de Mané Galinha e mata seu tio e irmão. Galinha, procurando vingança, se alia a Cenoura. Depois de matar um dos homens de Zé e ferir o próprio, uma guerra entre as duas facções começa, envolvendo toda a Cidade de Deus. Ambos os lados recrutam mais e mais "soldados", com Zé fornecendo armas para a Caixa Baixa com a condição de lutarem para ele. Com inveja da notoriedade do Galinha, Zé Pequeno faz Bucapé tirar fotos dele e da sua gangue. Sem o conhecimento de Buscapé, uma repórter decide publicar as fotos no jornal.
Bucapé, erroneamente achando que Zé Pequeno quer matá-lo, teme por sua vida. Na verdade Zé fica muito satisfeito com seu ganho de notoriedade.
Voltando ao início de filme, confrontado pela gangue, Buscapé se surpreende quando Zé manda que ele tire uma foto dele e de seus homens. Enquanto Buscapé se prepara para tirar a foto, Cenoura aparece e um tiroteio começa entre as duas gangues e, mais tarde, a polícia. Mané Galinha é morto por um menino que havia se infiltrado na gangue para vingar a morte de seu pai, morto por Galinha em um assalto a banco.
Zé Pequeno e Cenoura são presos. Zé é revistado e humilhado pelos policiais, porém é solto; com tudo sendo fotografado por Buscapé. Depois da saída dos policiais, a Caixa Baixa cerca Zé e o matam em vingança de seu amigo. Buscapé tira fotos do corpo de Zé e as leva para o jornal.
Buscapé é visto no escritório do jornal olhando suas fotos e decidindo se devia publicar as fotos dos policiais corruptos e do corpo de Zé. As fotos do policiais fariam dele uma pessoa famosa, porém ao mesmo tempo em perigo. As fotos do corpo de Zé Pequeno fariam ele conseguir um emprego no jornal. Ele decide ir pelo caminho mais seguro e o jornal publica as fotos do corpo baleado de Zé.

O filme termina com a Caixa Baixa andando pela Cidade de Deus, fazendo uma lista de traficantes que eles pretendem matar para tomar o império das drogas. Eles falam que o Comando Vermelho está chegando.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Cidade_de_Deus_(filme)

Hollywood é um distrito da cidade de Los Angeles na Califórnia de grande importância na constituição da identidade cultural dos Estados Unidos, e está situado a noroeste de Downtown Los Angeles. O distrito se tornou famoso mundialmente pela concentração de empresas do ramo cinematográfico e pela influência que exerce na cultura global. Os produtores de cinema se destacaram em Hollywood em busca de luz natural disponível no local.
Com o passar das décadas, Hollywood se tornou símbolo do poderoso e fantástico cinema estadunidense, sediando premiações e abrigando homenagens públicas para os mais destacados artistas de cinema e musicais do mundo. O local também é famoso pelo grande letreiro chamado Sinal de Hollywood e pela enorme concentração de pessoas ricas e famosas que moram no distrito ou distritos próximos.

Devido à sua fama e identidade cultural como o centro histórico de estúdios e astros de cinema, a palavra "Hollywood" é frequentemente usada como uma metonímia do cinema americano, e é muitas vezes usada alternadamente para se referir à Grande Los Angeles em geral.

As alcunhas StarStruck Town e Tinseltown referem-se a Hollywood e sua indústria cinematográfica. Atualmente, grande parte da indústria do cinema se dispersou em áreas vizinhas, como a região de Westside , entretanto, significativas indústrias auxiliares, tais como empresas de edição, efeitos, adereços, pós-produção e iluminação permanecem em Hollywood, como o backlot da Paramount Pictures.
Muitos teatros históricos de Hollywood são utilizados como pontos de encontro e palcos de concerto de principais estreias cinematográficas além de sediar o Oscar. É um popular destino para a vida noturna e o turismo, e abriga a Calçada da Fama.
Embora não seja uma prática comum da cidade de Los Angeles estabelecer limites específicos para distritos ou bairros, Hollywood é uma exceção recente.

Em 16 de fevereiro de 2.005, os deputados da Assembleia do Estado da Califórnia Jackie Goldberg e Paul Koretz apresentaram um projeto de lei para requerer que a Califórnia mantivesse registros específicos em Hollywood, como se fosse independente. Para que isso pudesse ser feito, os limites foram definidos.
Este projeto foi apoiado unanimemente pela Câmara de Comércio de Hollywood e pelo Los Angeles City Council, sendo aprovado pelo então governador da Califórnia, Arnold Schwarzenegger, em 28 de agosto de 2.006, permitindo que o distrito de Hollywood possuisse fronteiras oficiais. A fronteira pode ser vagamente descrita como a área a leste de Beverly Hills e West Hollywood, ao sul de Mulholland Drive, Laurel Canyon, Cahuenga Boulevard e Barham Boulevard, e as cidades de Burbank e Glendale, ao norte da Avenida Melrose e a oeste do Golden State Freeway e da Avenida Hyperion.

Sendo uma parte da cidade de Los Angeles, Hollywood não tem seu próprio governo municipal, mas tem um funcionário público, nomeado pela Câmara de Comércio de Hollywood, que exerce a função honorária de "Prefeito de Hollywood" apenas para fins cerimoniais. Johnny Grant manteve esta posição por décadas, até sua morte em 9 de janeiro de 2.008.

A premiação do Oscar é realizada entre o final de fevereiro e início de março de cada ano (desde 2.004), considerando os filmes do ano anterior. Antes de 2.004, era realizada entre o final de março e início de abril. Desde 2.002, o Oscar vem sendo realizado na sua nova casa, no Teatro Kodak, localizado na Hollywood Boulevard e Avenida Highland.
O CINECON - Classic Film Festival & Exposition, ocorre anualmente durante cinco dias no final de semana próximo ao feriado do Dia do Trabalho e disponibiliza suvenirs de filmes clássicos, apresentações de especialistas, autógrafos de autores e projeções de filmes com celebridades convidadas.
O desfile do Hollywood Christmas Parade percorre a Hollywood Boulevard e é transmitido na área de LA pela KTLA.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Hollywood

Óscar é um prêmio entregue anualmente pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, fundada em Los Angeles, Califórnia, em 11 de maio de 1.927. São entregues anualmente pela Academia, em reconhecimento à excelência de profissionais da indústria cinematográfica, como diretores, atores e roteiristas. A cerimônia formal na qual os prêmios são entregues, é uma das mais importantes do mundo. É também a mais antiga cerimônia de premiação na mídia e muitas outras, como o Grammy, Emmy e Globo de Ouro, foram inspiradas no Oscar.

A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas foi concebida por Louis B. Mayer, um dos fundadores da Metro-Goldwyn-Mayer.
A 1ª Entrega dos Prêmio da Academia aconteceu em 16 de maio de 1.929, no Hotel Roosevelt em Hollywood, para honrar as realizações cinematográficas mais prominentes de 1.927 e 1.928. A cerimônia foi apresentada pelo ator Douglas Fairbanks e pelo diretor William C. DeMille.
A primeira cerimônia do Oscar televisionada foi em 1.953 somente nos EUA e no Canadá. Em 1.966, aconteceu a primeira exibição do Oscar a cores. Desde 1.969, a cerimônia do Oscar é exibida em âmbito internacional.
Atualmente, os prêmios da Academia são exibidas ao vivo pela TV para mais de 200 países, se tornando assim um dos maiores eventos televisionados do mundo. Segundo a Enciclopédia Novo Mundo, estima-se que mais de um bilhão de pessoas assistem o Oscar ao vivo ou gravadas a cada ano, equiparando a cerimônia a audiências de eventos televisivos mundiais importantes como a Copa do Mundo FIFA e os Jogos Olímpicos.


A cerimônia do Oscar 1.998 mantém o recorde da maior audiência da História dos Prêmios da Academia, onde foi registrado que 57.25 milhões de pessoas assistiram a cerimônia somente nos EUA.
O Oscar é o mais famoso e cobiçado troféu do mundo do cinema.
É entregue anualmente em cerimônia no Teatro Kodak, na cidade de Los Angeles (EUA) aos que mais se destacaram no ano anterior em categorias como ator, atriz, diretor (realizador) ou cineasta, fotografia, música, roteiro (ou argumento) e melhor filme. Os vencedores são escolhidos por um colégio de mais de 5.800 membros votantes da Academia, de diversas nacionalidades. A cerimônia de entrega do Oscar é vista ao vivo na televisão por milhões de pessoas em todo o planeta.
Concorrem ao prêmio todos os filmes apresentados durante pelo menos uma semana em no mínimo três cinemas do distrito de Los Angeles no ano anterior à cerimônia, e os membros da Academia indicam os cinco selecionados para a escolha final dentro de sua própria categoria (atores indicam atores, diretores indicam diretores etc).



Após a seleção dos cinco finalistas em cada categoria, todos os membros votam e elegem um dos indicados (ou nomeados) ao prêmio em suas respectivas modalidades.
A estatueta
O Oscar em si – cujo nome oficial é Prêmio de Mérito da Academia – é uma pequena estatueta de 35 cm de altura pesando quase quatro quilogramas, feita de estanho folheado a ouro de catorze quilates, em forma de um cavaleiro sobre um pedestal no formato de um rolo de filme, com uma espada de cruzado atravessada verticalmente no peito. Seu valor real é de cerca 200 dólares, mas seu valor simbólico é incomensurável, pelo prestígio profissional e popular que concede ao premiado e pelo faturamento que pode dar a um filme.
Concebida em 1.929 pelo diretor de arte Cedric Gibbons e pelo escultor George Stanley, não sofreu mudanças até hoje, nos 80 anos em que já foi entregue.
Apenas durante a Segunda Guerra Mundial foi confeccionada em gesso pintado com tinta dourada, devido ao esforço de guerra americano na época, que procurava racionar todos os tipos de metal. Após o conflito, os agraciados com estes Oscars tiveram seus prêmios trocados pela estatueta original.
A versão mais popular e conhecida para o nome dado ao careca dourado, é a que concede a autoria dele à secretária-executiva da Academia, Margareth Herrick, que ao vê-lo comentou que a pequena estátua parecia muito com seu tio Oscar, comparação ouvida por um jornalista presente no momento, que a publicou em seu jornal.
Outra versão dá conta que a atriz Bette Davis o teria apelidado assim, dado a semelhança da estatueta com seu primeiro marido. De qualquer modo o apelido pegou de tal maneira que hoje – e há muitos anos - é o nome pelo qual o Academy Award ou Prêmio da Academia é conhecido mundialmente.
Até 2.013 quatro filmes haviam recebido 10 ou mais prêmios. Apenas três filmes venceram as cinco principais categorias (Filme, Ator, Atriz, Direção e Roteiro). Foram eles It Happened One Night (1.935), One Flew Over the Cuckoo's Nest (1.976) e The Silence of the Lambs (1.992). 
AnoFilmeIndicaçõesPrêmiosCategorias que venceu
1998
Titanic
14
11
Melhor Filme, Melhor Direção, Melhor Trilha Sonora Dramática, Melhor Edição, Melhor Fotografia, Melhor Direção de Arte, Melhor Figurino, Melhores Efeitos Visuais, Melhor Edição de Som, Melhor Som, e Melhor Canção Original (My Heart Will Go On)
1960
Ben-Hur
12
11
Melhor Filme, Melhor Direção, Melhor Direção de Arte a Cores, Melhor Ator (Charlton Heston), Melhor Ator Coadjuvante (Hugh Griffith), Melhor Fotografia, Melhor Figurino a Cores, Melhores Efeitos Especiais, Melhor Montagem, Melhor Trilha Sonora e Melhor Som
2004
The Lord of the Rings: The Return of the King
11
11
Melhor Filme, Melhor Direção, Melhor Roteiro Adaptado, Melhores Efeitos Visuais, Melhor Direção de Arte, Melhor Edição, Melhor Figurino, Melhor Maquiagem, Mixagem de Som, Melhor Trilha Sonora e Melhor Canção Original (Into the West)
1962
West Side Story
11
10
Melhor Filme, Melhor Direção, Melhor Ator Coadjuvante (George Chakiris), Melhor Atriz Coadjuvante (Rita Moreno), Melhor Direção de Arte, Melhor Fotografia Colorida, Melhor Figurino Colorido, Melhor Edição, Melhor Som e Melhor Trilha Sonora
Três atores e três atrizes receberam três ou mais prêmios de categorias relacionadas a atuação.
ArtistaPrêmiosFilmes pelos quais foram premiados
Katharine Hepburn
4
Morning Glory (1934)
Guess Who's Coming to Dinner (1968)
The Lion in Winter (1969)**
On Golden Pond (1982)
Daniel Day-Lewis
3
My Left Foot (1990)
There Will Be Blood (2008)
Lincoln (2013)
Ingrid Bergman
3
Gaslight (1945)
Anastasia (1957)
Murder on the Orient Express (1975)*
Meryl Streep
3
Kramer vs. Kramer (1980)*
Sophie's Choice (1982)
The Iron Lady (2012)
Jack Nicholson
3
One Flew Over the Cuckoo's Nest (1975)
Terms of Endearment (1983)*
As Good as It Gets (1997)
Walter Brennan
3
Come and Get It (1937)*
Kentucky (1939)*
The Westerner (1941)*
(*) Prêmio de ator ou atriz coadjuvante/secundário.
(**) Devido a um empate o prêmio foi divido com Barbra Streisand por Funny Girl.
Até 2.013 seis filmes creditados ao Brasil haviam recebido 10 indicações, nenhum venceu o prêmio. 
O Pagador de Promessas (1.963) - Melhor Filme Estrangeiro
O Quatrilho (1.994) - Melhor Filme Estrangeiro
O Que É Isso, Companheiro? (1.998) - Melhor Filme Estrangeiro
Central do Brasil (1.999) - Melhor Filme Estrangeiro e Melhor Atriz (Fernanda Montenegro)
Uma história de futebol (2.001) - Melhor curta-metragem
Cidade de Deus (2.005) - Melhor Direção, Melhor Roteiro Adaptado, Melhor Fotografia e Melhor Montagem
Exibição televisiva
A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas licenciou exclusivamente à Disney-ABC Television Group a exibição pela ABC TV da cerimônia do Oscar.
http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%93scar

Os melhores filmes de todos os tempos
CIDADÃO KANE (Citizen Kane, 1.941), de Orson Welles
Citizen Kane (Cidadão Kane (título no Brasil)  é um filme norte-americano de 1.941, dos gêneros drama e suspense, dirigido por Orson Welles.

Cidadão Kane foi o primeiro filme longa-metragem dirigido por Orson Welles, considerado um rapaz prodígio, e que havia angariado fama com suas peças de teatro e narrações radiofônicas.
O filme encontrou forte oposição por parte de William Randolph Hearst, pois ele julgava que a obra denegria sua imagem. Em realidade, havia mesmo muitos pontos coincidentes das biografias de Hearst e de Kane.
Cidadão Kane marcou sua época devido às inovações, sobretudo nas técnicas narrativas e nos enquadramentos cinematográficos.
O filme começa com o protagonista já morto, mudando-se a cronologia dos fatos; e a cenografia mostra pela primeira vez o teto dos ambientes.
Mesmo dirigindo outros filmes após Cidadão Kane, o diretor Orson Welles nunca mais conseguiu restabelecer sua fama a ponto de ser contratado novamente por um grande estúdio de Hollywood.
O filme foi considerado, por grande parte da crítica especializada, como o maior filme da história até o momento, figurando em primeiro lugar na lista do American Film Institute (AFI).
http://pt.wikipedia.org/wiki/Citizen_Kane

8½  é um filme franco-italiano de 1.963, do gênero drama, dirigido por Federico Fellini e com trilha musical assinada pelo compositor Nino Rota.
Oito e meio é um filme autobiográfico, com muitas cenas retiradas da vida do próprio diretor. Segundo o próprio Fellini, algumas cenas foram concebidas através de seus sonhos. O título do filme é uma referência à carreira do próprio diretor, que até então já havia dirigido seis longa-metragens, dois episódios de filme e havia co-dirigido um longa-metragem.
Fellini chegou a cogitar a possibilidade de escalar o ator Laurence Olivier como o protagonista de Oito e meio, mas acabou optando por Marcello Mastroianni.

http://pt.wikipedia.org/wiki/8%C2%BD

A regra do jogo (título original em francês: La règle du jeu) é um filme de 1.939 dirigido por Jean Renoir sobre a alta classe da sociedade francesa antes do início da Segunda Guerra Mundial.
O filme de Renoir é em parte uma adaptação de Les Caprices de Marianne, uma comédia de costumes popular no século XIX de Alfred de Musset, e é hoje amplamente reconhecido como o maior dos filmes de Renoir além de um dos maiores filmes de todos os tempos.
O filme é uma montagem farsesca que se transforma em uma tragédia no ato final. É caracterizado por elementos temáticos comuns à maioria dos trabalhos de Renoir, como o relativismo moral demonstrado pelos personagens ou uma aborrecida morte sem sentido.
O filme começa com o aviador André Juriex aterrissando em Le Bourget nos arredores de Paris, França. Ele é cumprimentado por seu amigo, Octave, que revela que Cristine, a mulher que André ama, não veio ao aeroporto cumprimentá-lo. André fica desolado. Quando um repórter chega para entrevistá-lo e irradiar suas primeiras palavras após o pouso, ele conta o quanto está decepcionado além da causa de sua dor.
http://pt.wikipedia.org/wiki/A_Regra_do_Jogo

Vertigo (Um corpo que cai) é um filme estadunidense de 1.958, do gênero suspense, dirigido por Alfred Hitchcock.
Deteriorados pelo tempo e pela má conservação, os negativos originais do filme, considerado a maior obra-prima do mestre Hitchcock e um dos maiores filmes de todos os tempos, foram restaurados completamente em 1.996, a um custo de um milhão de dólares, por Robert Harris e James Katzos, os mesmos laboratoristas que recuperaram os originais de Lawrence da Arábia e Minha bela dama.
Madeleine (Kim Novak) é uma bela mulher que vem sofrendo com uma crise de identidade: ela tem visões e um comportamento estranho. Recém casada com Scootie (James Stewat) na versão atual Ken Waterson (John Ferguson) este muito preocupado pede ao detetive (Tom Helware), um detetive aposentado e que sofre de acrofobia, que investigue as saídas misteriosas da esposa que tem mania de ir para lugares estranhos e sombrios principalmente catedrais, igrejas e cemitérios. Inicialmente, o detetive reluta, mas diante da insistência do colega, ele concorda em seguir a mulher do amigo sem grandes resultados até que ela morre.

O marido Scootie/Ken fica arrasado e muito tempo deprimido e isolado. Até que certo dia, caminhando pela rua vê uma mulher idêntica a Madeleine chamada Judy (Kim Novac)e começa a persegui-la achando ser a falecida. Quem será Judy? Fantasma da falecida Madeleine? Uma irmã gêmea ou sósia? Ou a própria Madeleine de volta a vida?
E se a morte de Madeleine foi uma farsa por que fingiu-se de morta para o amado marido? Que segredo há por trás dessa trama? Esse filme é para se ver várias vezes e analisar. E é sugerido também ler o livro original, porque existem filmes alternativos com muitas adaptações dos personagens que foge da ideia inicial que Alfred Hithcock queria passar. É um filme eletrizante e sempre atual.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Vertigo_(filme)


The Godfather (O Poderoso Chefão) é um filme norte-americano de 1.972, dirigido por Francis Ford Coppola, baseado no livro homônimo escrito por Mario Puzo. É estrelado por Marlon Brando, Al Pacino, James Caan, Robert Duvall, Sterling Hayden, e Diane Keaton, junto com John Cazale, Talia Shire, Al Martino e Abe Vigoda. O filme conta a história da família mafiosa Corleone, de 1.945 até 1.955. Teve duas sequências: The Godfather: Part II, em 1.974; e The Godfather: Part III em 1.990.
The Godfather foi indicado para dez Óscars e venceu nas categorias de Melhor Filme, Melhor Roteiro Adaptado e Melhor Ator (Marlon Brando). Também foi selecionado para preservação pelo Registro Nacional de Filmes dos Estados Unidos.
No verão de 1.945, "Don" Vito Corleone ouve pedidos de favores durante o casamento de sua filha Connie, enquanto seu filho adotivo, Tom Hagen, apenas escuta. O cantor e "afilhado" do Don, Johnny Fontane, pede ajuda para estrelar um filme que vai ajudá-lo a re-erguer sua carreira. Hagen vai a Califórnia para se encontrar com o chefe do estúdio Jack Woltz com o objetivo de conseguir o papel para Fontane. Depois de recusar-se a escalar Fontane, ele acorda na manhã seguinte com a cabeça decapitada de seu valioso cavalo Khartum na cama.
Quando ele retorna, os lideres da família se encontram com Virgil "O Turco" Sollozzo, que pede a Don Corleone para proteger os negócios de heroína da família Tattaglia. Vito desaprova o negócio e acha que suas conexões políticas podem ser prejudicadas, assim recusando um acordo lucrativo. Ele manda seu homem de confiança, Luca Brasi, para aprender mais sobre a organização de Sollozzo, porém Brasi é morto pelos homens de Sollozzo.
http://pt.wikipedia.org/wiki/The_Godfather

Singin' in the Rain (no Brasil, Cantando na Chuva) é um filme estadunidense estrelado por Gene Kelly. O filme, e especialmente a sequência de Kelly cantando (e dançando) na chuva, são amplamente conhecidos. Singin' in the Rain teve um reinterpretação por Stanley Kubrick em A Clockwork Orange (Laranja Mecânica no Brasil) em que o personagem principal "Alex" (interpretado por Malcolm Mcdowell) dá uma nova visão a música que ficou famosa como um tema leve e alegre, bem diferente do filme de Kubrick em que ela é cantada enquanto Alex espanca um homem e violenta sua esposa. 
O filme ocupa a primeira colocação na Lista dos 25 Maiores Musicais Americanos de todos os tempos, idealizada pelo American Film Institute (AFI) e divulgada em 2.006.
Cantando na Chuva (Singin' in the Rain) é um filme de comédia americano 1.952 musical dirigido por Gene Kelly e Stanley Donen, estrelado por Gene Kelly, Donald O'Connor e Debbie Reynolds, e coreografado por Gene Kelly.

Ele oferece um retrato alegre de Hollywood, com as três estrelas retratando artistas apanhados na transição do cinema mudo para "talkies". O filme foi um sucesso modesto quando lançado pela primeira vez, com vitória de O'Connor Melhor Ator no Globo de Ouro e Comden e Green vitória no Writers Guild of America Prêmios sendo as únicas grandes reconhecimentos.

No entanto, foi-lhe conferido o status legendário por críticos contemporâneos. Agora, é frequentemente descrito como um dos melhores musicais de todos os tempos, superando o 100 AFI Anos de lista Musicais, e ocupando a quinta posição em sua lista atualizada dos maiores filmes americanos em 2.007.


http://pt.wikipedia.org/wiki/Singin'_in_the_Rain

A Doce Vida (em italiano: La dolce vita) é um filme franco-italiano de 1.960, do gênero drama dirigido pelo cineasta Federico Fellini, e normalmente citado como marco da transição de seus estilos, do neo-realismo para simbolismo, mantendo mais influência sobre a nouvelle vague do que com o neorrealismo italiano. Outra característica é a imagem em preto-e-branco, realçando um laço com o cinema noir e com o expressionismo alemão, mostrando sempre um cenário antipático e carnavalesco com altos contrastes de luz e sombra.
É considerado um clássico do cinema, e a obra-prima de Federico Fellini, juntamente com 8½ e Amarcord, e considerado pela crítica especializada e por alguns cinéfilos como um dos melhores filmes de todos os tempos, igualado a Cidadão Kane, outro clássico do cinema sobre o jornalismo sensacionalista.
Assim como A Regra do Jogo, 2.001: Uma Odisséia no Espaço, Metrópolis, Intolerância e Aurora, A Doce Vida, representa a decadência moral e a falsa moral perigosa, se preocupando com o rumo que a sociedade levará dentre este vazio existencial e político, cultural e sociológico.
O filme trata da temática decadência/influência descrita por Nietzsche.
Foi considerado um dos 1.000 melhores filmes de todos os tempos pelo The New York Times e o 19º melhor filme de todos os tempos pelo site Melhores Filmes . O crítico de cinema norte-americano Roger Ebert, considerou A Doce Vida um dos seus dez filmes favoritos e o melhor filme de Federico Fellini.
O filme passa-se em Roma e conta a história de Marcello Rubini, um jornalista especializado em histórias sensacionalistas sobre estrelas de cinema, visões religiosas e a aristocracia decadente, que passa a cobrir a visita da atriz hollywoodiana Sylvia Rank, por quem fica fascinado.
Através dos olhos deste personagem, Fellini mostra uma Roma moderna, sofisticada, mas decadente, com os sinais da influência estadunidense.

O repórter é um homem sem compromisso, que se relaciona com várias mulheres: a amante ciumenta, a mulher sofisticada em busca de aventura, e a atriz de Hollywood, com a qual passeia por Roma, culminando no ponto alto do filme, a famosa sequência da Fontana di Trevi.
Outra sequência famosa do filme é a da abertura, na qual o jornalista, num helicóptero que transporta uma estátua de Jesus até o Vaticano, encontra uma mulher tomando sol numa cobertura e pergunta pelo seu número de telefone. O barulho dos motores impede que ambos possam se entender. A temática da falta de comunicação se repete ao longo de todo o filme.
Dentre os momentos mais importantes do filme, está aquele na qual duas meninas atraem uma multidão, ao fingirem ver uma aparição da Virgem Maria nos subúrbios de Roma; e quando o personagem Steiner, um intelectual e colega de Marcello, que vive com a sua família numa aparente harmonia, comete o assassinato dos seus próprios filhos (um casal de crianças) e se suicida em seguida. Após a morte de Steiner, Marcello embarca numa vida de orgias e, numa destas ocasiões, pela manhã, caminha pela praia em busca de um monstro marítimo morto, o final simbólico do filme.
http://pt.wikipedia.org/wiki/A_Doce_Vida

Casablanca é um filme norte-americano de 1.942 dirigido por Michael Curtiz. O filme conta um drama romântico na cidade marroquina de Casablanca sob o controle do da França de Vichy. O filme é baseado na peça Everybody Comes To Rick's ("todo mundo vem ao café de Rick") de Murray Burnett e Joan Alison. As estrelas Humphrey Bogart no papel de Rick Blaine e Ingrid Bergman como Ilsa Lund. O desenvolvimento do filme centra-se sobre o conflito de Rick, nas palavras de um personagem, o amor e a virtude: Rick deve escolher entre sua amada Ilsa fazendo a coisa certa.
Seu dilema é ajudar ou não Ilsa a escapar de Casablanca com seu marido Victor Lazlo, um dos líderes da resistência Tcheca, de modo que ele possa continuar sua luta contra os nazistas .
Considerado como um dos maiores filmes da história do cinema americano, ganhou vários Oscar da Academia, incluindo o de melhor filme em 1.943 . Casablanca teve uma grande estréia, mas não espetacular, entretanto, ganhou popularidade com o passar do tempo e esteve sempre nas listas dos dez melhores filmes.
A crítica elogiou a performance carismática de Bogart e Bergman e a química entre eles, junto à profundidade das caracterizações , a intensidade da direção , a sagacidade do roteiro e do impacto emocional do trabalho como um todo.
Durante a Segunda Guerra Mundial, Rick Blaine (Humphrey Bogart), um americano amargo e cínico , expatriado de causas desconhecidas, administra a casa noturna mais popular em Casablanca (Marrocos), o "Café de Rick" . Este também é uma casa de apostas que atrai uma clientela diversificada: as pessoas da França de Vichy , os funcionários da Alemanha Nazi, refugiados , políticos e ladrões. Enquanto Rick diz ser neutro em todos os campos, mais tarde revelou seu envolvimento no tráfico ilegal de armas para a Etiópia , que teria como objetivo combater a Invasão italiana de 1.935 e a Guerra Civil Espanhola junto a Segunda República Espanhola.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Casablanca_(filme)


Fontes : além das já citadas







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